segunda-feira, 27 de setembro de 2010

"Só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ame com tudo que pode"
(Shakespeare)

É, essa frase é muito bonita, vive nos msn's e orkut's da galera, mas ela é um pouco triste.
Sabemos que existe mais de um tipo de amor (amor carnal, amor fraternal, amor platônico, as definições de Freud, etc) mas é muito triste saber que alguém nos ama MAS não do jeito que esperamos ou que estamos querendo ser amados.
Fim.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mais Além

Começou numa dessas trocas. O dia terminando e a noite se espalha. Isso já aconteceu tantas vezes, mas ela nunca havia reparado.
Ela. A grande rainha da noite. Aquela que é referência dos poetas e apaixonados. A Lua.
Foi numa dessas trocas entre o dia e a noite, bem sem querer, que a lua reparou no Sol. Nunca antes ela percebera seu brilho. Isso chamou sua atenção, já que no pôr-do-sol e no amanhecer, justo quando seu brilho está ainda fraco, ele ainda emitia uma luz muito diferente do que aquelas a qual a Lua estava acostumada. E isso começou a mexer com sua imaginação. "Se no momento do dia em que sua luz é mais fraca, ela ainda parece viva e única, imagine como será em seu ápice!" ela pensava.
E assim seguiam os dias, a alegria surgindo quando a Lua via os últimos - últimos para quem vive o dia, primeiros para ela - raios do Sol, e tristeza quando eles, poucos minutos depois, desapareciam.
Isso cresceu tanto que a Lua não sabia mais o que fazer para ver mais desse brilho que tanto a encantava, afinal, nunca seria possível os dois astros ocuparem o mesmo céu simultâneamente. E assim a Lua entristeceu.
As noites se tornaram fracas.
Foi quando a Lua, num momento de saudade, decidiu procurar por algo na noite que a lembrasse do brilho de seu Sol, algo como uma recordação até a manhã seguinte.
E assim, olhando para baixo que ela percebeu que sua noite era repleta de brilho e luz! Havia casas e ruas iluminadas, faróis, lanternas, vagalumes...a noite tudo possuía sua própria luz.
E ao olhar para cima, Lua percebeu que não estava sozinha. Pequenos brilhos, intensos, eram fornecidos pelas estrelas que, juntas, estampavam um caminho iluminado no seu céu. Era uma visão incrível!
E foi assim que a Lua, antes ansiosa demais pelo brilho de seu Sol, descobriu que seu mundo possuía uma luz única, não solitária como a do Dia, mas repleta de união.